Bem-Vindos Welcome Bienvenido

Bem-vindos à Óptica Atlantis, um espaço totalmente dedicado ao mundo da óptica e aos seus componentes em que você pode consultar e retirar informações sobre óptica, consultar novidades e noticias relacionadas com este tema. A função deste espaço é ajudá-lo a compreender melhor os seus olhos e a sua visão.

"Os olhos são os senhores da astronomia e os autores da cosmografia; eles desvendam e corrigem toda a arte da humanidade; conduzem os homens ás partes mais distantes do mundo; são os príncipes da matemática, e as ciências que os têm por fundamento são perfeitamente correctas.Os olhos medem a distância e o tamanho das estrelas; encontram os elementos e suas localizações; eles... deram origem à arquitectura, à perspectiva, e à divina arte da pintura...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! Os olhos são a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".


>>>>>>>>Este Espaço está em permanente actualização<<<<<<<<

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Teste Visual: Cores

Instruções para realizar o Teste: Este é o teste de Visão de Cores mais simples, disponível nos consultórios médicos. Você deve conseguir ver todos os números escritos dentro dos círculos. Se não conseguir vê-los ou tiver dificuldade de identificá-los você pode ter um problema de visão de cores.

Anote os números que vê e confira a resposta no quadro de resultados.


Quadro de resultados está apresentado em baixo,confira.

Teste a sua visão: Acuidade Visual

O teste visual que se segue têm como objectivo ajudá-lo a perceber o seu nível da sua acuidade visual.

Instruções para realizar o teste:

- Localize-se à distância do monitor indicada na Tabela 1.

- Feche seu olho esquerdo com sua mão esquerda.

- Caso use óculos, use uma folha de papel para tapar a visão do seu olho esquerdo.

- Comece lendo os números da primeira linha da Figura 1. Em seguida, os da segunda linha e assim por diante.

- Se você conseguir ler a última linha de números a sua acuidade visual é de 100%.

- Caso contrário, anote os números que consiga ver e consulte a Tabela 2 para encontrar a acuidade visual do seu olho direito.

- Para medir a acuidade visual do seu olho esquerdo repita os passos acima fechando seu olho direito.

Tamanho x Resolução 640 x 480 800 x 600
Monitor de 14 " 2,5 metros 2,0 metros
Monitor de 15 " 3,0 metros 3,5 metros


Tabela 1 está apresentada abaixo.



Tabela 2
Linha Acuidade Visual

831 10 %
26534 20 %
987521 30 %
352401 40 %
476032 50 %
895406 67 %
732843 100 %

Se a sua acuidade visual é menor que 100%, você pode estar a precisar de trocar os seus óculos ou lentes de contacto.Para maiores detalhes sobre a sua visão é necessário consultar o seu oftalmologista.

Teste Visual: Grade de Amnsler

A Grade de Amnsler é um teste visual.
Instruções para realizar o teste: Tape um dos olhos e fixe o olho aberto no ponto central negro da imagem por 30 segundos a uma distância de um metro da tela do monitor.Em seguida, repita o procedimento com o outro olho.



Se visualizou a tela anterior como algo parecido com a imagem da esquerda apresentada em baixo, têmk uma visão normal.
Se visualizou a tela anterior como algo parecido com a imagem da direita apresentada em baixo, recomenda-se que procure seu oftalmologista com urgência porque têm uma visão alterada.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Abertura

Em óptica uma abertura é algo que restringe o diâmetro da trajectória da luz que atravessa um plano num sistema óptico. Isto pode ser a borda de uma lente ou espelho, ou um anel ou outro acessório que mantém um elemento óptico no sítio, ou pode ainda ser um elemento especial colocado deliberadamente na trajectória óptica para limitar a luz admitida pelo sistema. O stop da abertura é a abertura que restringe o diâmetro do cone ou cilindro de luz que pode entrar e passar pelo sistema. O diâmetro do stop da abertura é às vezes referido apenas como a abertura do sistema, especialmente quando se fala de câmeras e telescópios. A magnificação e demagnificação através de lentes e outros elementos podem fazer com que a abertura de um sistema seja relativamente grande.
O stop de abertura é um elemento extremamente importante na maior parte dos sistemas ópticos. A sua função mais óbvia é reduzir a quantidade de luz que pode chegar ao plano de imagem de modo a prevenir a saturação de um detector ou causar a sobre-exposição de uma película. Contudo, a abertura tem muitas outras funções:
O tamanho da abertura determina a profundidade de campo do sistema. Aberturas menores produzem maiores profundidades de campo, permitindo que objectos separados por grandes distâncias estejam focados ao mesmo tempo.
A abertura limita o efeito de aberrações ópticas. Se a abertura for muito grande a imagem ficará distorcida. Sistemas ópticos mais sofisticados conseguem mitigar o efeito das aberrações, permitindo a utilização de aberturas maiores e por conseguinte a captura de maior quantidade de luz.
A abertura determina o campo de visão do sistema.
Aberturas maiores fazem com que a intensidade luminosa que chega à película ou detector seja menor quanto mais perto dos limites da imagem.
A pupila do olho é a sua abertura. A refracção na córnea faz com que a abertura efetiva (a pupila de entrada) difira ligeiramente do diâmetro físico da pupila. A pupila de entrada tem tipicamente cerca de 4mm de diâmetro, apesar de poder ir de 2mm (f/8.3) num lugar bastante claro até 8mm (f/2.1) no escuro.

Óculos

Os óculos são dispositivos ópticos utilizados para a compensação de ametropias e/ou protecção dos olhos, utilizados na parte superior da face, próximos aos olhos, mas sem entrar em contacto físico com estes, constituídos geralmente por duas lentes oftálmicas e uma armação.
Actualmente, quase todos os modelos de óculos são usados diante do rosto repousando sobre o nariz e orelhas.
Foram as experências em óptica de Robert Grosseteste e seu discípulo Roger Bacon que levaram à invenção dos óculos. Em 1284, as guildas de Veneza já os mencionavam e durante o século XIV o fabrico de óculos popularizou-se por toda a Europa. Nem sempre os óculos foram fabricados com a forma com que são conhecidos hoje em dia, pelo que, na antiguidade, era comum encontrar monóculos (apenas uma lente oftálmica), ou, noutros casos, apenas se usavam lentes sem armação.

Hifema

O hifema é o acúmulo de sangue na câmara anterior do olho.O Hifema é Visível como um tingimento avermelhado na câmara anterior, os hifemas são frequentemente causados por um trauma abrupto e podem bloquear parcialmente ou completamente a visão.

Esclerite

A esclerite é o processo inflamatório da esclerótica.
Os seus sintomas são: Vermelhidão da esclera e da conjuntiva, às vezes mudando para um tom de roxo; Dor ocular intensa; Aumento na sensibilidade à luz e nas lágrimas; Visão embaçada e Perda de visão.
Existem vários tipos de esclerite e cada uma tem um tratamento específico. Pode ser tratada com medicamentos antiinflamatórios, colírios ou até cirurgicamente.
A inflamação pode reaparecer, mas em geral responde bem ao tratamento. O distúrbio subjacente associado à esclerite pode ser grave e os resultados do tratamento dependerão do problema específico.
As suas complicações podem ser: inflamação recorrente; efeitos colaterais decorrentes de uma terapia prolongada com corticosteróides; se não tratada, pode ocorrer uma perfuração do globo ocular.

Ortoqueratologia

A Ortoqueratologia é uma técnica que permite a redução da miopia sem o recurso à cirurgia, de modo que pode melhorar a qualidade de vida dos míopes, dando-lhes a possibilidade de deixarem de usar a sua correcção óptica habitual(óculos ou lentes de contacto).
Os moldes corneais ou lentes de contacto especiais de ortoqueratologia, reduzem a miopia através de um processo de aplanação da córnea, que possui propriedades elásticas, repousando e separados da mesma por uma fina película de lágrima que influência a sua nova forma. A pressão exercida pelos moldes corneais deriva da sua zona central ser mais plana que a curvatura corneal, o que origina uma redução do poder refractivo ocular. Quando a aplanação é suficiente, podemos induzir ao globo ocular a sua correcta focagem de imagem eliminando assim a miopia pretendida.
A medida que as lentes especiais de ortoqueratologia impressionam a nova forma corneal durante o sono, a manutenção de uma visão excelente e estável é garantida de uma forma segura e confortável. O aspecto mais interessante desta técnica é o facto de alguns pacientes com apenas algumas horas de uso recuperam totalmente a sua visão. Na maioria dos casos esta recuperação ocorre durante as primeiras semanas. Devido a esta rápida recuperação são necessárias visitas frequentes para avaliação, acompanhamento e se caso necessário alterações ou substituição de lentes.
Antes de serem aplicadas as lentes especiais de ortoqueratologia aos seus olhos, existe uma avaliação preparatória importante, conduzida por um especialista designado ortoqueratologista, em que se determina a curvatura corneal dos seus olhos por meio de um processo tecnologicamente avançado conhecido por topogragrafia torneal ou queratoscopia computadorizada, determinado por um instrumento designado videoqueratoscópio ou topógrafo onde não só se verifica a positividade do seu caso bem como, serve de instrumento indispensável de acompanhamento ou monitorização.
Após alcançado o resultado pretendido, passamos à aplicação das lentes definitivas para evitar que futuramente o paciente seja confrontado com alguma regressão da miopia. À medida que se intensifiquem o número de noites de uso, a necessidade do seu uso futuro decresce, por isso as lentes de retenção poderão ser usadas somente algumas noites da semana ou como em alguns casos somente uma noite.
A ortoqueratologia está indicada para pessoas que pretendam prescindir da sua correcção óptica habitual (óculos ou lentes de contacto), não queira ou não possam submeter-se a cirurgia, em olhos ausentes de doença ocular, para uma redução máxima de 5 dioptrias de miopia e 1,50 dioptrias de astigmatismo.
A ortoqueratologia é uma técnica segura e eficaz, mas deve ser protagonizada por um ortoqueratologista, especialista em redução de miopia sem cirurgia, autorizado e reconhecido pelas autoridades competentes, como o caso da Food and Drug Administration americana organismo internacional regulador e defensor dos interesses do consumidor e por um laboratório autorizado que utilize materiais com propriedades físicas fundamentais para a sua aplicação ocular. Embora a sua aplicação ocular sugere ser semelhante ao uso habitual de lentes de contacto devemos ter em atenção que estamos em presença de um material que altera a forma corneal e que para tal requer o acompanhamento de um profissional. Os Riscos associados a uma prática duvidosa poderão ser elevados entre os quais destacamos a úlcera corneal e infecções corneais graves.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Os Animais e a sua percepção das cores

A maioria dos mamíferos tem uma visão colorida apenas parcial, porque não tem na retina um dos três tipos de receptores sensíveis às cores encontrados em humanos e outros primatas.
Existem alguns animais capazes de fazer distinção de cores, no texto seguinte vou insurgir-me sobre alguns desses exemplos.
Um cachorro pode ver em cor, mas não tantas cores como os homens, já que possui só dois tipos distintos de cones. Por exemplo, o cachorro pode distinguir o azul do amarelo, do vermelho ou do verde, mas não pode distinguir o vermelho do verde. O esquilo e o gato possuem também só dois tipos diferentes de cones.
Uma pomba pode perceber mais cores do que um humano já que possui até cinco tipos diferentes de cones. A borboleta possui quatro tipos diferentes de cones. Um tipo de camarão tem pelo menos 12 classes de células sensíveis à cor e provavelmente seja o animal que mais cores perceba.
No outro extremo, podemos encontrar casos de animais que não possuem cones e só disponha de bastonetes em seu olho. Eles não poderão perceber cor alguma, apenas mudanças de intensidade de luz. O seu mundo é um mundo de sombras, no qual as sombras menos escuras correspondem a mais luz e às menos escuras, a menos luz. Este é o caso, por exemplo, das salamandras.
Também não verá a cor um animal que, além de bastonetes, só possua um tipo de cone (são necessários dois, no mínimo, para distinguir cores). Assim, o seu mundo não será em escala de cinzas como, no caso da salamandra, mas na escala da única cor que percebam os seus cones.Isso é que acontece com o polvo.
Existem no reino animal outros casos de animais que percebem um mundo de sombras mas não devido aos bastonetes de seus olhos, mas graças as manchas oculares, sistema parecido com os bastonetes localizados por todo o corpo. É o caso das minhocas de terra, que possuem centos destas manchas oculares sob a superfície da pele, perto de sua cabeça e de sua cola. Uma minhoca usa as suas manchas oculares para permanecer em lugares escuros e frios. Se ela ficar exposta ao sol por muito tempo, se desidrata e morre. O mesmo ocorre com os micróbios unicelulares, as sanguessugas e as medusas do mar.
As estrelas do mar também vêem só luz e escuridão, mas mediante um mecanismo distinto: o das copas oculares. Elas têm uma copa cheia de células fotosensíveis dentro da ponta de cada braço (a propriamente denominada copa ocular). Uma estrela de mar pode ver em muitas direções movendo seus braços e pode projetar suas copas oculares para fora para ver melhor. Outros animais com copas oculares são os vermes marinhos, alguns moluscos, os crustáceos e as larvas de animais marinhos.
A quantidade de bastonetes que um animal possui faz com que a sua visão noturna seja melhor. É o caso de caçadores noturnos, como o cachorro. Os caninos vêem na escuridão de 4 a 5 vezes melhor do que o ser humano. Ainda há o caso de animais que possuem células sensíveis a freqüências que ficam em faixa do espectro eletromagnético não visível para os olhos humanos. É o caso das abelhas, que vêem a luz ultravioleta (UV), uma freqüência que é invisível para nossos olhos. As abelhas usam esta visão em UV para ver os padrões das pétalas florais, os quais lhe indicam onde se encontra o néctar.

Cor




A cor é um fenómeno óptico provocado pela acção de um feixe de fótons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema nervoso.
A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes reflectem. Um objecto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à frequência daquela cor.

A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica (zona do visível), e por alguns animais através dos órgaos de visão, como uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior precisão.
Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.





A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones (Células cones). A percepção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente.
A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, a nível cerebral. Ou seja, os objectos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação interna provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos objectos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as cores da pele e das caras das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objecto fique com a cor certa num monitor de televisão.
A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no cérebro. Enquanto, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor certa, laranja, porque é um objecto de que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante algum tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas do outro, depois, quando tiramos os óculos, vemos durante algum tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e tudo avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a corrigir a cor com que «pinta» os objectos para eles terem a cor que se lembra que eles têm; e demora algum tempo a perceber que deve depois deixar de fazer essa correcção.
A chamada constância da cor é este fenómeno que faz com que a maioria das cores das superfícies pareçam manter aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob iluminação muito diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo que é invariante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece certos padrões constantes nos estímulos perceptivos, agrupando e classificando fenómenos diferentes como se fossem iguais. O que vemos não é exactamente «o que está lá fora», mas corresponde a um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais útil para a nossa sobrevivência.
Os organismos complexos não reagem directamente aos estímulos físicos em si, mas sim à informação sobre os estímulos representada internamente por padrões de actividade neuronal. Se os estímulos fornecem informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade sensorial, a que chamamos cor, emerge nos mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem e é por estes projectada sobre os estímulos. E uma grande variedade de combinações de estímulos muito diferentes podem gerar esse mesmo padrão de actividade neuronal correspondente a um mesmo atributo de uma qualidade sensorial. São essas qualidades sensoriais que permitem aos seres vivos detectar a presença de comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente variados. Correspondem a um modelo simplificado do mundo que permite uma avaliação rápida de situações complexas e que se mostrou útil e adequado à manutenção de uma dada espécie.
O nosso sistema sensorial faz emergir todo um contínuo muito vasto de cores com as diferenças de tonalidades que nós aprendemos a categorizar, associando determinados nomes a certas bandas de tonalidade (com uma definição extremamente vaga). É este hábito humano de categorizar que nos faz imaginar que o nosso sistema nervoso faz uma detecção «objectiva» de uma determinada cor que existe no mundo exterior.


Fazer uma boa escolha para o verão...

O barato que sai caro...
É exactamente assim que os oftalmologistas definem a atitude de alguém que, em pleno verão, opta por comprar óculos de sol falsos.
Usar óculos de sol que não protejam os olhos contra os raios ultravioletas, pode causar danos irreversíveis à saúde dos olhos. E aí, o verão ou as férias que não eram para sair da memória, acaba sendo sinônimo de uma lembrança bem diferente.
Antes de se ocupar com a beleza do modelo ou se ele está na moda, é importante que o consumidor se informe sobre a qualidade do produto que vai levar no rosto. Bons óculos de sol devem, obrigatoriamente, ter filtros de raios ultravioletas (UV) nas lentes, o que é imprescindível para proteger a retina (é pra isso que ele serve, não se esqueça).
Tanto cuidado tem as suas razões, pois muitas complicações podem acontecer se a protecção não existir efectivamente, como uma catarata ou alteração da retina. Lentes de baixa qualidade também podem gerar aquelas famosas dores de cabeça, que não passam e que ninguém também sabe o que é.
Uma lente escura de má qualidade pode causar distorções que comprometem a visão, e pior, potencializam os efeitos dos raios UV, já que diminuem a luminosidade e aumentam da pupila da pessoa, gerando consequentemente, maior absorção dos raios nocivos aos olhos.
A utilização de óculos de sol de lentes que não oferecem protecção adequada é considerada mais perigosa do que a não utilização.
Isso porque o olho humano possui mecanismos de defesa naturais, que são inibidos pela escuridão proporcionada pelas lentes de má qualidade. Por conta disso, a pupila, que se fecharia automaticamente diante da luminosidade, mantém-se aberta.
E se as lentes não protegem os olhos, os raios ultravioleta passam e afectam a retina mais severamente do que se a pessoa não estivesse usando nenhum tipo de protecção.
Conselhos a ter em conta...
Em primeiro lugar, considere o nível de proteção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB) que as lentes oferecem. Saiba que esta informação deve estar disponível no momento da compra, seja no adesivo afixado aos óculos ou em livretos que contenham informações técnicas sobre o produto.
Verifique também a adaptação dos óculos ao rosto e dê preferência às lentes que envolvam bem os olhos ou que impeçam a penetração de luz através das aberturas existentes nos locais de fixação.
Lentes coloridas - como as castanhas, cinzas e verdes -, além de bonitas, protegem melhor os olhos, porque provocam pouca distorção da visão e das cores do ambiente. As amarelas são indicadas para a prática de desporto.