Bem-Vindos Welcome Bienvenido

Bem-vindos à Óptica Atlantis, um espaço totalmente dedicado ao mundo da óptica e aos seus componentes em que você pode consultar e retirar informações sobre óptica, consultar novidades e noticias relacionadas com este tema. A função deste espaço é ajudá-lo a compreender melhor os seus olhos e a sua visão.

"Os olhos são os senhores da astronomia e os autores da cosmografia; eles desvendam e corrigem toda a arte da humanidade; conduzem os homens ás partes mais distantes do mundo; são os príncipes da matemática, e as ciências que os têm por fundamento são perfeitamente correctas.Os olhos medem a distância e o tamanho das estrelas; encontram os elementos e suas localizações; eles... deram origem à arquitectura, à perspectiva, e à divina arte da pintura...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! Os olhos são a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".


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segunda-feira, 18 de junho de 2007

Funcionamento do Olho


O Funcionamento do Olho pode ser descrito da seguinte forma: Os raios de luz penetram na córnea e são refractados pela 1ªvez,atravessam então a câmara anterior que contém o humor aquoso,atingindo o cristalino e o humor vitreo. O Cristalino converge os raios luminosos que o atravessa, após ter atravessado o humor vitreo, a luz encontra a retina. As verdadeiras células da visão encontram-se na retina, que se transforma no nervo óptico. A imagem que surge nesta menbrana é levada, como um impulso, até ao centro da visão,situado no lobo occipital do cérebro.

Lentes Justapostas

As lentes justapostas são pares de lentes com separação nula entre elas,este tipo de lentescorrigem a aberração cromática causada pela decomposição da luz branca ao atravessar uma única lente. Com a Justaposição de lentes constituidas por materiais de indices de refracção diferentes a aberração cromática é corrigida.

Refringência

A Refringência é a resistência que um determinado meio oferece à passagem da luz.
Meio mais refringente(+) tem maior densidade,menor velocidade e menor comprimento de onda.
Meio menos refringente(-) tem menor densidade,maior velocidade e maior comprimento de onda.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Ilusões Ópticas



O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que «enganam» o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo erróneo. Algumas são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo.
As ilusões de óptica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano. Imagens que causam ilusão de óptica são largamente utilizados nas artes, por exemplo nas obras gráficas de M. C. Escher.

A explicação possível das ilusões ópticas é debatida extensamente. No entanto, os resultados da investigação mais recente indicam que as ilusões emergem simplesmente da assinatura do modo estatístico e empírico como todos os dados perceptivos visuais são gerados.
Os circuitos neuronais do nosso sistema visual evoluem, por aprendizagem neuronal, para um sistema que faz interpretações muito eficientes das cenas 3D usuais, com base na emergência no nosso cérebro de modelos simplificados que tornam muito rápida e eficiente essa interpretação mas causam muitas ilusões ópticas em situações fora do comum.
A nossa percepção do mundo é em grande parte auto-produzida. Os estímulos visuais não são estáveis: por exemplo, os comprimentos de onda da luz reflectida pelas superfícies mudam com as alterações na iluminação. Contudo o cérebro atribui-lhes uma cor constante. Uma mão a gesticular produz uma imagem sempre diferente e, no entanto, o cérebro classifica-a consistentemente como uma mão. O tamanho da imagem de um objecto na retina varia com a sua distância mas o cérebro consegue perceber qual é o seu «verdadeiro» tamanho. A tarefa do cérebro é extrair as características constantes e invariantes dos objectos a partir da enorme inundação de informação sempre mutável que recebe. O cérebro pode também deduzir a distância relativa entre dois objectos quando há sobreposição, interposição ou oclusão. E pode deduzir a forma de um objecto a partir das sombras. O que implica uma aprendizagem da perspectiva linear. No entanto, existem vários tipos de ilusões de distância e profundidade que surgem quando esses mecanismos de dedução inconsciente resultam em deduções erróneas.
A imagem da retina é a fonte principal de dados que dirige a visão mas o que nós vemos é uma respresentação “virtual” 3D da cena em frente a nós. Não vemos uma imagem física do mundo, vemos objectos. E o mundo físico em si não está separado em objectos. Vemos o mundo de acordo com a maneira como o nosso cérebro o organiza. O processo de ver é um de «completar» o que está em frente a nós com aquilo que o nosso cérebro julga estar a ver. O que vemos não é a imagem na nossa retina - é uma imagem tridimensional criada no cérebro, com base na informação sobre as características que encontramos mas também com base nas nossas «opiniões» sobre o que estamos a ver.
O que vemos é sempre, em certa medida, uma ilusão. A nossa imagem mental do mundo só vagamente tem por base a realidade. Porque a visão é um processo em que a informação que vem dos nossos olhos converge com a que vem das nossas memórias. Os nomes, as cores, as formas usuais e a outra informação sobre as coisas que nós vemos surgem instantaneamente nos nossos circuitos neuronais e influenciam a representação da cena. As propriedades percebidas dos objectos, tais como o brilho, tamanho angular, e cor, são “determinadas” inconscientemente e não são propriedades físicas reais. As ilusões surgem quando os “julgamentos” implícitos na análise inconsciente da cena entram em conflito com a análise consciente e raciocinada sobre ela.
A interpretação do que vemos no mundo exterior é uma tarefa muito complexa. Já se descobriram mais de 30 áreas diferentes no cérebro usadas para o processamento da visão. Umas parecem corresponder ao movimento, outras à cor, outras à profundidade (distância) e mesmo à direcção de um contorno. E o nosso sistema visual e o nosso cérebro tornam as coisas mais simples do que aquilo que elas são na realidade. E é essa simplificação, que nos permite uma apreensão mais rápida (ainda que imperfeita) da «realidade exterior», que dá origem às ilusões de óptica.

O sistema visual «conhece a perspectiva», e isso é-nos muito útil para interpretar uma imagem tridimensional. Mas isso gera algumas ilusões, quando numa figura plana há pistas que enganam o sistema visual e o levam erradamente a fazer uma interpretação usando a perspectiva.
Em situações usuais, quando o sistema visual detecta linhas que parecem paralelas (embora na imagem da retina não o sejam), usa o seu ângulo para estimar o ângulo do nosso olhar relativamente ao solo. É um mecanismo automático que nos é muito útil. Mas o que se passa é que o sistema visual por vezes o usa erradamente no caso de certas figuras planas em que não se parece justificável.

O sistema visual usa o ângulo entre as duas rectas laterais para estimar o ângulo do nosso olhar relativamente ao solo. E isso faz com que pense que a linha de baixo está mais próxima. Ora, se ambas têm a mesma aparência visual e a linha de cima está mais longe, então ela deve ser na realidade mais longa. E é assim mesmo que a vemos. O sistema visual (julgando estar a ser muito esperto) engana-se redondamente.

Mas esta é uma «ilusão» que mostra o sucesso do sistema visual na estimativa da perspectiva. A capacidade que ele tem para o fazer é aquilo a que se chama a «constância do tamanho» dos objectos. É essa capacidade que faz com que, quando uma pessoa se afasta de nós, não a «sintamos» a diminuir de tamanho. E, quando vemos uma pessoa ao longe, não temos geralmente a sensação de que ela é minúscula, Ou seja, existe um mecanismo cerebral que impõe a constância do tamanho dos objectos, como se eliminasse o efeito da perspectiva.


sábado, 9 de junho de 2007

Iluminação


A iluminação esta presente hoje em dia em todos os locais onde o ser humano se encontra. Na sua falta, todos nós nos sentimos impotentes, no entanto, poucos conhecem as variáveis que influenciam a qualidade da iluminação.

• Nível de iluminação - define-se como o fluxo luminoso recebido por unidade de superfície e exprime-se em lux.
• Luminância - a luminância é a medida do brilho de uma superfície.
• Reflexão - quantidade de luz que é reflectida por uma dada superfície.
• Encadeamento - o encadeamento resulta de uma exposição directa dos olhos a uma fonte de iluminação. Quando o ser humano é exposto durante algum tempo ao encadeamento, este poderá provocar uma quebra passageira na qualidade da visão.
• Contraste - o contraste é a diferença de brilho entre os objectos e as superfícies onde estes se encontram. Esta variável é importante para a identificação dos objectos.
• Cintilação - resulta das variações periódicas da luminância.
Se compreendermos estas variáveis poderemos iluminar melhor o nosso posto de trabalho e a nossa casa de forma a diminuirmos a fadiga visual.
De seguida, descrevem-se algumas das lâmpadas mais comuns, os seus benefícios e malefícios.
• Incadescentes - a luz é emitida através de um filamento incandescente. A sua eficiência é muito baixa. São das lâmpadas mais usadas nas nossas habitações devido ao seu custo, no entanto desperdiçam muita energia, e aquecem o meio envolvente.
• Fluorescentes - estas lâmpadas irradiam luz visível, a partir de um gás que emite radiação ultravioleta, que por sua vez incide sobre uma camada fluorescente na superfície de um tubo de vidro. A sua eficiência é 5 vezes maior que a das lâmpadas incandescentes. A sua desvantagem é que não devem ser utilizadas em postos de trabalho onde seja necessário identificar cores com muita precisão.
• Halogéneas - são lâmpadas compactas que gastam menos energia que as lâmpadas incandescentes. A sua principal vantagem é a sua perfeita reprodução das cores.
• Vapor de Mercúrio - o seu processo de funcionamento é muito semelhante a das fluorescentes. Têm uma baixa reprodutibilidade de cores não sendo por isso aconselháveis para locais de trabalho, no entanto, são muito utilizadas nas vias públicas devido a sua vida útil que é de cerca de 24 000 h.
• Sódio de baixa pressão - o seu processo de funcionamento é muito semelhante a das fluorescentes. É a lâmpada mais económica que se conhece. É muito utilizada na via pública.

Ergonomia

A palavra ergonomia, advém do grego, "ergon ", que significa trabalho e " nomos " que significa leis. Desta palavra antevemos que estamos a lidar com algo intimamente ligado ao nosso ambiente de trabalho, mas não só, se olharmos com atenção para os nossos carros ou para os electrodomésticos da nossa casa, constatamos que estes muitas vezes estão pensados ergonomicamente, ou seja, foram pensados de forma a interagir connosco o mais naturalmente possível, sem alterar o nosso estado de saúde e respeitando sempre a nossa anatomia, assim sendo podemos afirmar que a ergonomia tem como objectivo a melhoria da qualidade de vida do ser humano.
A palavra ergonomia é utilizada hoje em dia para anunciar vários produtos desde automóveis a cadeiras, sendo o objectivo dos publicitários, transmitir que estes automóveis ou estas cadeiras, são mais confortáveis para o consumidor final, mas esta ideia está incompleta, uma vez que a ergonomia tenta promover além do conforto a saúde e o bem estar do utilizador. Com esta pequena introdução constatamos que quando um optometrista tenta transmitir algumas noções básicas de ergonomia ao seu paciente, estas noções não visam apenas o bem estar do paciente, mas também a protecção e melhoria do seu sistema visual.

Alguns conselhos de carácter geral:
• Deve organizar o seu posto de trabalho, de forma a ter os objectos o mais próximos de si (não exageradamente), especialmente os mais utilizados. Alcançar com frequência objectos que se encontram longe de si, contribui para o aparecimento de lesões no sistema músculo esquelético e consequentemente diminuição da produtividade.
• Deve manter as impressoras, fotocopiadoras e outros aparelhos que façam ruído afastados dos postos de trabalho.
• O seu local de trabalho deve ter uma temperatura média. As temperaturas altas provocam fadiga, irritabilidade, dores de cabeça, entre outros sintomas; enquanto as temperaturas muito baixas provocam diminuição de atenção e consequentemente distracção.
• Se possível deve colocar quer em casa (excepto quartos) quer no trabalho, plantas, porque estas ajudam a manter a humidade em valores benéficos para o ser humano.
• No trabalho deve colocar os postos de trabalho, de forma a estes não se encontrarem perto da saída do ar condicionado, ou das correntes de ar.
• Aconselha-se a que limpe as lâmpadas e os difusores de luz, com alguma frequência.
• Logo que as lâmpadas fluorescentes comecem a ter uma luz intermitente, devem ser substituídas.

Optometria no Mundo

A Optometria é uma profissão da área dos cuidados primários de saúde praticada e desenvolvida em grande parte dos países do mundo em particular naqueles que convencionalmente se denominam desenvolvidos.
É regulamentada pelas estruturas Governativas em diversos países dos quais se destacam os EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Nigéria, África do Sul, Noruega, entre outros. Na União Europeia países como a Holanda, Suécia Grã - Bretanha e Espanha também têm a Optometria regulada e inserida de uma forma ou de outra nos respectivos sistemas nacionais de saúde.
A nível mundial existe um organismo regulador World Council of Optometry - WCO (Conselho Mundial de Optometria) que se dedica à divulgação e ao desenvolvimento dos cuidados visuais e saúde ocular por todo o mundo. Representa 50 países e é uma voz e um catalizador unificador para os projectos e os serviços internacionais que vão ao encontro das necessidades da Optometria e do público.
A nível Europeu existe também um organismo similar o European Council of Optometry and Optics - ECOO (Conselho Europeu de Optometria e Óptica), uma confederação das organizações profissionais que representam os optometristas e os ópticos que procura promover os interesses da profissão. É uma confederação consistente, oferece mais e melhor protecção aos pacientes e o uso eficiente dos sistemas nacionais de cuidados de saúde. Todos os membros da União Europeia são membros do ECOO.