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Bem-vindos à Óptica Atlantis, um espaço totalmente dedicado ao mundo da óptica e aos seus componentes em que você pode consultar e retirar informações sobre óptica, consultar novidades e noticias relacionadas com este tema. A função deste espaço é ajudá-lo a compreender melhor os seus olhos e a sua visão.

"Os olhos são os senhores da astronomia e os autores da cosmografia; eles desvendam e corrigem toda a arte da humanidade; conduzem os homens ás partes mais distantes do mundo; são os príncipes da matemática, e as ciências que os têm por fundamento são perfeitamente correctas.Os olhos medem a distância e o tamanho das estrelas; encontram os elementos e suas localizações; eles... deram origem à arquitectura, à perspectiva, e à divina arte da pintura...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! Os olhos são a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".


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domingo, 2 de agosto de 2009

Lâmpada de Fenda


Lâmpada de fenda ou biomicroscópio ocular é um instrumento usado por oftalmologistas, optometristas e contatologistas para avaliação do meio ocular.
Consiste de uma fonte de luz de alta intensidade que pode ser focada para brilhar como uma fenda. É usada em conjunto com um microscópio. A lâmpada facilita uma examinação das estruturas frontais do olho humano, que incluem a pálpebra, esclera, conjuntiva, iris, cristalino e córnea.
Enquanto o paciente está sentado na cadeira de exame, ele repousa seu queixo e testa em um suporte para manter a cabeça imóvel. Usando um biomicroscópio, o oftalmologista realiza o exame do olho do paciente.

O exame da lâmpada de fenda pode detectar muitas doenças do olho, incluindo:
-Catarata
-Conjuntivite
-Lesão na córnea
-Distrofia de Fuchs
-Ceratocone
-Degeneração macular
-Presbiopia
-Descolamento de retina
-Oclusão de vaso retiniano
-Retinite pigmentosa
-Síndrome de Sjögren
-Uveíte
-Doença de Wilson (anel de Kayser-Fleischer)

Tabela de Snellen


A tabela de Snellen, também conhecida como optótico de Snellen ou escala optométrica de Snellen, é um diagrama utilizado para avaliar a acuidade visual de uma pessoa.
A tabela recebe seu nome em homenagem ao oftalmologista holandês Herman Snellen, que a desenvolveu em 1862.

Campimetria


A Campimetria é um exame que estuda a percepção visual central e periférica. Quando o oftalmologista ou optometrista mede a visão de longe e de perto ele está observando a percepção visual central. A percepção periférica no ser humano é em torno de 180 graus se tivermos a falar dos dois olhos mas uma campimetria faz-se monocularmente o que reduz para 160º, isto porque temos a cana do nariz que não nos deixa perceber a 180º. Em muitas doenças esta visão espacial é reduzida e a única maneira de detectar esta perda seria estudando o campo de visão. O campímetro computadorizado (por exemplo campímetro das marcas "Humphrey" e "Eyetec AP120") faz isto muito bem, informando detalhadamente, a ponto de mostrar pequenas ilhas de falha da visão que chamamos escotomas (degeneração macular senil, diabetes), outras vezes mostra as perdas periféricas (glaucoma, retinose pigmentária), mostra também perdas totais de quadrantes ao que se dá o nome de hemianopsia que pode ser do tipo honônima se for nos dois olhos e no mesmo quandrante (nasal ou temporal). A hemianopsia também pode ser heterónima bitemporal e esta normalmente está associada a um problema no quiasma óptico. As hemianopsias não tb podem ser em apenas um quadrante e monocular. Todas estas possibilidades nos levam a concluir onde poderá estar o problema e não confundir por exemplo uma retinopatia com um problema no quiasma óptico. No glaucoma este exame é fundamental mas não conclusivo a este se deve juntar uma oftalmoscopia e uma medição da PIO (pressão intra-ocular) para que o seu diagnósticoseja exacto e depois proceder ao seu tratamento e control, o tratamento terá de ser feito apenas por um médico, o optometrista diante estes dados deverá reencaminhar o paciente para o médico que ele considere mais apropriado para a situação do seu paciente (por ex. um problema no quiasma óptico deverá ser um neurologista pois o problema situa-se num nervo).

Ortoptica


Ortóptica - Vem do grego orthos = direito + optikos = olhos. (Ortóptica significa portanto olhos direitos).
Desenvolve actividades no campo do diagnóstico e tratamento dos distúrbios da motilidade ocular, visão binocular e anomalias associadas; realiza de exames para correcção refractiva e adaptação de lentes de contacto, bem como para análise da função visual e avaliação da condução nervosa do estímulo visual e das deficiências do campo visual; programa e utilização de terapêuticas especificas de recuperação e reeducação das perturbações da visão binocular e da subvisão; acções de sensibilização, programas de rastreio e prevenção no âmbito da promoção e educação para a saúde. -- D.L. 261/93, de 24 de Julho e D.L. 564/99 de 21 de Dezembro.
Exerce funções no âmbito da prevenção, diagnóstico, terapêutica, e reabilitação dos distúrbios da motilidade ocular, da visão mono e binocular e outras anomalias do sistema visual:
Efectua a avaliação do individuo para identificação/diagnóstico, qualificação e quantificação das alterações do estado motor e sensorial do sistema visual; planeia e aplica programas terapêuticos de reabilitação ortóptica a fim de optimizar a funcionalidade da visão; realiza exames para avaliação de ametropias e respectiva refractiva incluindo a adaptação de lentes de contacto; analisa a função e a condução nervosa do estímulo visual, bem como as deficiências do campo visual e da exploração anatomofisiológica das diferentes estruturas oculares, utilizando técnicas de registo e processamento de imagens; desenvolve as capacidades, potenciando o residuo visual, dos individuos de baixa visão e colabora na reabilitação dos cegos de forma a facilitar a sua inserção social com inerentes repercussões na qualidade de vida; elabora relatórios das observações efectuadas e da evolução do programa terapêutico; realiza programas de prevenção e rastreio no âmbito da promoção e educação para a saúde da visão.
O ortoptista é o nome que designa o profissional Licenciado e especializado em Ortóptica
O perfil profissional do Ortoptista do séc. XXI, tendo em conta o seu domínio de saberes e competências na área da Saúde da Visão, fez com que este profissional deixasse de ser unicamente um reeducador da visão binocular e, acompanhando a evolução científica e tecnológica, alargou a sua actividade às novas tecnologias complementares de diagnóstico no âmbito da saúde da visão, realizando exames de exploração anatomo-fisiológica das diferentes estruturas oculares, com vista à avaliação da função visual e da condução nervosa do estímulo visual. Realiza exames para correcção refractiva e adaptação de lentes de contacto. É responsável pela execução e interpretação de múltiplas técnicas, não só de exame mas assistenciais da consulta e complementares do diagnóstico em Oftalmologia, sem, contudo, descurar a vertente terapêutica, quer no âmbito da visão binocular quer na reabilitação do individuo deficiente visual.
No momento presente, áreas como a promoção da saúde da visão ao nível dos cuidados primários e da reabilitação e integração social do deficiente visual – cegos e indivíduos de baixa visão – são domínios que têm necessariamente que contar com o contributo dos saberes dos Ortoptistas, sem os quais a qualidade dos serviços prestados pode ficar comprometida. Isto torna este profissional num especialista com plurifunções na prestação dos cuidados de saúde da visão, com grande capacidade de se adaptar aos contextos onde exerce a sua actividade bem como ao desenvolvimento científico e técnico.
As áreas de actuação são as seguintes:
-Ortóptica Análise das Fibras Nervosas;
-Angiografia;
-Baixa Visão;
-Biometria;
-Campimetria;
-Contactologia;
-Ecografia;
-Electrofisiologia;
-Fotografia de aspectos oculares externos;
-Instrumentação Cirúrgica;
-Microscopia Especular da Córnea;
-Optometria;
-Paquimetria;
-Queratometria;
-Retinografia;
-Tonometria;
-Topografia Corneana;
-Visão Cromática.

Olho mecânico


Olho mecânico é um aparelho com a finalidade de simular o comportamento da luz no olho humano. É aplicado ao treinamento de optometristas e oftalmologistas em procedimentos de retinoscopia e oftalmoscopia. Também é conhecido como modelo de olho (do inglês model eye).

O olho mecânico é composto por uma lente de valor positivo e ponto focal referente à posição de seu fundo (retina), um fundo vermelho com função de anteparo, uma frete em formato furo estenopeico com diâmetro de 5 a 8mm, montados em um corpo cilíndro.
Para sua fabricação é importante a aplicação da formula dos pontos conjugados de Gauss, onde o fundo do olho está para P' (ponto imagem), e a posição de observação virtual para o ponto P (ponto objeto).
Em alguns modelos o olho mecânico possui acessórios que simulam patologias do olho humano. Para o treinamento de retinoscopia com o retinoscópio, o optometrista ou oftalmologista estudante deve aferir o poder de refração do sistema. Aplicando o procedimento de oftalmoscopia em olho mecânico o estudante simula o estudo do fundo do olho.
Para a simulação de ametropias como: miopia, hipermetropia, astigmatismo miópico e astigmatismo hiperópico pode ser usada a associação de lentes de refrações conhecidas, ou mudança da posição do fundo.

Portugueses compram menos oculos...


Dados do estudo "Acesso, avaliação e atitudes da população portuguesa" revelam que, por dificuldades financeiras, o dobro dos portugueses deixou de comprar óculos nos últimos sete anos.As dificuldades financeiras são a razão por que duplicou, nos últimos sete anos, o número de portugueses que não comprou óculos ou não foi ao dentista, segundo o estudo denominado “Acesso, avaliação e atitudes da população portuguesa”, ao qual a agência Lusa teve acesso.
Para o estudo, Manuel Vilaverde Cabral contou com a participação de 3.039 portugueses aos quais foi solicitado que respondessem a um questionário sobre se abdicaram no último ano de comprar medicamentos e óculos, ou deixaram de ir a consultas médicas e ao dentista ou, ainda, se deixaram de realizar meios complementares de diagnóstico, por não poderem suportar os seus custos.De acordo com o estudo, a percentagem de inquiridos que referem não ter recorrido ao dentista ou que não compraram óculos duplicou, tendo passado de 10,4% para 20% e de 8,3% para 14,7%, respectivamente, entre 2001 e 2008. O estudo revelou ainda que se assistiu a um aumento (de 84,8% em 2001 para 89,9% em 2008) na utilização do Serviço Nacional de Saúde por via directa e, por oposição, se assistiu a uma diminuição de utentes que acedem a cuidados de saúde através dos subsistemas de saúde existentes.Relativamente à percentagem de detentores de seguros de saúde, ela mantém-se estável, contudo, qualitativamente diferente, tendo subido consideravelmente a posse de seguros pessoais (57,3% em 2001, para 80% em 2008), em detrimento dos seguros de empresas e dos seguros colectivos, que quase desaparecem, passando de 44,1% para 2,4%.Quanto à acessibilidade dos utentes aos cuidados de saúde, o estudo indicou que, em 2008, mais de metade dos portugueses (58,1%) estava a menos de dez minutos de distância do centro de saúde da sua área de residência; em 2001 só 52,8% tinha essa proximidade em relação ao centro de saúde.A necessidade de recorrer a uma especialidade médica inexistente no hospital da região passou a ser mais comum em 2008 (tendo subido de 11,1% para 16,9%), em particular nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Centro.