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Bem-vindos à Óptica Atlantis, um espaço totalmente dedicado ao mundo da óptica e aos seus componentes em que você pode consultar e retirar informações sobre óptica, consultar novidades e noticias relacionadas com este tema. A função deste espaço é ajudá-lo a compreender melhor os seus olhos e a sua visão.

"Os olhos são os senhores da astronomia e os autores da cosmografia; eles desvendam e corrigem toda a arte da humanidade; conduzem os homens ás partes mais distantes do mundo; são os príncipes da matemática, e as ciências que os têm por fundamento são perfeitamente correctas.Os olhos medem a distância e o tamanho das estrelas; encontram os elementos e suas localizações; eles... deram origem à arquitectura, à perspectiva, e à divina arte da pintura...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! Os olhos são a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".


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domingo, 21 de agosto de 2011

Perigos exposição prolongada ao sol sem protecção



A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) alerta para os efeitos nocivos que a exposição prolongada e desprotegida à luz solar provoca na visão, lembrando que é pior usar óculos sem filtro de protecção do que não usar nenhuns.
“É pior usar óculos sem filtro do que não usar nada”, afirmou, em declarações à agência Lusa, a presidente da SPO, Manuela Carmona, lembrando a importância do uso de “óculos que filtrem a 100% os raios ultravioleta”.A especialista lembrou que “a acção continuada do sol sobre o olho ao longo dos anos está na origem da Degenerescência Macular da Idade que é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a principal causa de cegueira a partir dos 50 anos de idade, nos países desenvolvidos”.A especialista alertou ainda que a exposição prolongada e desprotegida à luz solar “pode também originar melanoma nas pálpebras e no interior do olho – melanoma da coróide, o tumor intra-ocular primário mais frequente nos adultos”.Para a presidente da SPO, este alerta é “muito importante”, já que considera que a população em geral ainda não está sensibilizada para a protecção dos olhos como está para a da pele.

Toxocariase ocular



As crianças estão entre os mais propensos a ser afectados por uma doença parasitária conhecida como toxocaríase ocular (TO), que pode levar à perda permanente da visão, de acordo com um inquérito realizado por oftalmologistas americanos e publicado na “Morbidity and Mortality Report”, publicação de Centers for Disease Control and Prevention, dos EUA.
A toxocaríase ocorre quando uma pessoa ingere terra contaminada com ovos microscópicos de Toxocara, que podem vir a partir das fezes de um cão ou de um gato infectados. As larvas que emergem dos ovos viajam pelo organismo e causam reacções sistémicas graves. As crianças representam um grupo de alto risco para este tipo de infecção por causa dos seus hábitos de brincar e práticas de higiene.Neste estudo, um inquérito online onde participaram 599 oftalmologistas, os médicos relataram ter diagnosticado um total de 68 pacientes com TO entre Setembro de 2009 e Setembro de 2010. A informação demográfica disponível a partir de 44 dos pacientes revelou que a média etária era de 8,5 anos, com idades que variavam entre um ano e os 60.Os dados clínicos de trinta pacientes mostraram que o sintoma mais comum da TO foi a perda da visão, já que foi relatado em 25 casos (83%). Desses pacientes, 17 (68%) sofreram uma perda permanente de visão. "Os resultados desta primeira pesquisa nacional demonstram que a transmissão de TO continua a acontecer nos EUA, afectando, com frequência, as crianças e provocando perda permanente da visão na maioria dos casos relatados," alertaram, em comunicado, os investigadores.Apesar de Toxocara se encontrar por todo o país, o desenvolvimento das larvas não ocorre em temperaturas abaixo dos dez graus.Para evitar a doença, os especialistas aconselham a desparasitação dos cães e gatos, a restrição do acesso dos cães a áreas onde as crianças brincam ou jogam, o tratamento das fezes dos animais de estimação de forma adequada e a prática de bons hábitos de higiene.

Ensaio clinicos para tratar perda de visão



A Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), EUA, começou a recrutar pacientes para os primeiros ensaios clínicos com uma nova terapia com células estaminais embrionárias da Advanced Cell Technology, com a qual pretendem tratar a degeneração macular relacionada com a idade, a causa mais comum de perda de visão.
Segundo informou a empresa em comunicado, os primeiros pacientes já foram inscritos no Jules Stein Eye Institute da UCLA, depois da agência norte-americana de medicamentos e alimentos (FDA) ter dado luz verde aos ensaios em Janeiro deste ano.De facto, meses antes, em Novembro de 2010, a FDA já tinha aprovado outro ensaio com o mesmo método para tratar pessoas com uma forma progressiva de cegueira chamada distrofia macular de Stargardt. Ambos os ensaios provaram segurança e tolerância do epitélio pigmentar da retina que a Advanced Cell Technology produz a partir de células estaminais embrionárias humanas.Cada estudo incluirá 12 pacientes, divididos em grupos de três, onde serão testadas doses diferentes da terapia.Segundo explicou o director científico da empresa, Robert Lanza, o objectivo é começar os transplantes com células estaminais nas próximas semanas "após uma década de amplas investigações e estudos pré-clínicos." O responsável acrescentou ainda esperar “que essas células permitam, no futuro, o tratamento não só para estas doenças intratáveis, mas também para pacientes que sofrem de outras patologias degenerativas dos olhos".

Doença Celiaca ligada ao aumento risco cataratas



As pessoas com doença celíaca têm um risco aumentado de desenvolver cataratas, sugere um novo estudo publicado no “American Journal of Epidemiology”.
Em teoria, as responsáveis seriam as deficiências nutricionais que caracterizam quem padece da doença celíaca, disse, em comunicado, Kaziwe Mollazadegan, do Karolinska University Hospital, em Estocolmo, Suécia.Para o estudo, os autores usaram dados de cerca de 29 mil adultos suecos que tinham doença celíaca e uma proporção de cerca de cinco pessoas saudáveis para cada um dos doentes, com a mesma idade e sexo, que serviram de grupo de controlo.Numa década registou-se na Suécia 1.159 casos de cataratas em pessoas com a doença celíaca e 909 casos no grupo de controlo, o esperado na população em geral. Estima-se que, anualmente, na população com a doença celíaca existam 397 casos de cataratas por 100 mil pessoas, em comparação com 311 casos na população em geral.No entanto, o distúrbio visual não se desenvolveu mais cedo nos celíacos, já que os diagnosticados tinham, em média, 75 anos. É possível, segundo explicou Mollazadegan, em comunicado, que a doença celíaca e as cataratas partilhem factores de risco. Outras condições auto-imunes também estão associadas com a doença oftalmológica, incluindo a diabetes tipo 1.Por outro lado, as pessoas com doença celíaca muitas vezes sofrem de deficiências nutricionais, mesmo depois de serem diagnosticadas. Alguns estudos associaram um consumo elevado de certos nutrientes, como os antioxidantes luteína, zeaxantina e a vitamina E para reduzir o risco de desenvolver cataratas. Contudo, de acordo o líder da investigação, desconhece-se que deficiências provocadas pela doença celíaca favorecem, a longo prazo, o risco de desenvolver cataratas.Por enquanto, os autores sugerem que as pessoas com doença celíaca devam estar atentas à relação entre a doença celíaca e as cataratas e informar o médico de quaisquer sinais de doença oftalmológica.

Doenças oculares podem influenciar condução..



A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) deixa um alerta: ter atenção ao estado da visão é fundamental para uma condução segura.
Fernando Bivar, membro da SPO, explica que “há doenças oculares que não têm sintomas na sua fase inicial mas podem comprometer a qualidade da visão e, logo, a segurança da condução. Falamos do glaucoma, retinopatia diabética, retinopatias pigmentadas ou problemas do nervo ótico. As doenças que alteram a transparência do olho também podem ser problemáticas pois causam maior sensibilidade à luz”.O especialista refere ainda que é fundamental “corrigir adequadamente os erros refrativos (miopia, hipermetropia e astigmatismo) antes de conduzir, ou seja, perceber se vê bem ou se precisa de usar óculos. Já quem utiliza lentes de contacto deve ter sempre perto de si uns óculos de substituição, para o caso de perder uma lente. Quem viaja durante o dia não deve esquecer-se de utilizar óculos de sol com lentes polarizadas”.Há ainda fatores externos que podem influenciar perceção visual na condução automóvel aos quais todos os condutores devem estar atentos. Fernando Bivar realça a iluminação como sendo um dos elementos primordiais de segurança na condução. A iluminação excessiva, por exemplo, pode reduzir a sensibilidade da retina e até mesmo causar dor física. Assim, o encandeamento, originado pelos faróis de um carro que circula em sentido contrário mas também pelos painéis vídeo/LCD colocados nas vias rodoviárias, pode desencadear uma situação de enorme perigo.Existem outros parâmetros de avaliação da visão que devem ser tidos em conta quando se vai conduzir: a acuidade visual, o contraste, a perceção das cores e da profundidade e o campo visual. Uma situação frequente de limitação do campo visual resulta, por exemplo, da colocação de painéis publicitários nas vias. O especialista chama ainda a atenção para o facto de a ingestão de medicamentos, o álcool e a sonolência influenciarem indiscutivelmente a visão e os reflexos. Manuela Carmona, presidente da SPO, defende que “os problemas de visão podem estar na origem de acidentes de viação gravíssimos, uma variável que as autoridades ainda não conseguem controlar. Mas a segurança rodoviária depende muito dos comportamentos individuais de cada condutor pelo que cada um de nós deve assegurar-se de que a sua visão se encontra em perfeitas condições, procurando fazer revisões regulares junto do seu oftalmologista assistente, de forma a detetar precocemente doenças oculares”.